Em 21 de Janeiro de 1793, Louis XVI foi executado na guilhotina. Enquanto isso, Louis XVII, Duque de Normandia, estava preso na Torre do Templo sob constante tortura e intimidação por parte das tropas que guardavam o local.



    Não somente isso marcou seu jovem corpo, como também levou seu pequeno coração a mais profunda solidão. Era esperado que ele vivesse naquela prisão sem ver a luz do sol até o fim de seus dias.



    No mesmo ano, em 19 de setembro, em uma noite de lua cheia, alguém o tirou de lá e deixou um substituto em seu lugar na Torre. Ironicamente, no dia 16 de outubro, o mesmo dia em que deixava Paris para ser escondido o mais longe dali, sua mãe, Marie Antoniette foi executada. Sua carruagem que era puxada pelos cavalos passava ao lado da Praça da Concórdia no exato momento da execução.

    Em 8 de Junho de 1795, a criança deixada na Torre do Templo como seu substituto é encontrada morta. O médico que fez a autópsia retirou o seu coração e o levou em sua maleta. Em sua casa, o manteve preservado em uma jarra de vidro com vinho e o escondeu em sua estante de livros. Com o passar do tempo, o coração se tornou tão duro quanto uma pedra.



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