É outono, e em uma tarde ele caminha sozinho pelas ruas de Paris, o vento frio empurra Asphodel para um café. Lá, ele lê as notícias românticas com um suspiro.
Ele retorna a sua caminhada, passando pelas ruas cheias de árvores e andando sobre as folhas caídas que pareciam dançar ao se desprender dos galhos. É o fim do dia e ele ainda está cantarolando o amor que havia descoberto nesse ano... Porém, Justicia não irá ouvir essa melodia alegre que era levada pelo vento.
Seguindo com sua caminhada conforme o sopro do vento, Asphodel perambula pelos cafés de Paris... então, um eco ressoa profundamente dentro de si. O inverno havia chegado para ele.
Justicia havia saído sozinha, e estava na Champs Élysées, uma famosa avenida de Paris.
Por cada local das cidades por onde ele passava, as estações travessavam o seu ser. Ele recebeu um cartão postal, Justicia estava se despedindo dele... três anos e meio de amor se transformaram em uma folha morta...
Paris, a cidade onde agora vivia sozinho e o lugar onde sonharam juntos. Asphodel agora estava orando pela felicidade na cidade onde ambos moravam.
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